terça-feira, 24 de setembro de 2013

O cientista no imaginário popular

Bióloga e educadora reflete sobre a necessidade de desmitificar a figura do pesquisador – visto frequentemente como genial, excêntrico ou tresloucado – e a própria atividade científica em sala de aula. E oferece algumas dicas de como fazê-lo.



(Ciência Hoje) Basta uma busca rápida na internet para perceber o imaginário da sociedade sobre a figura do cientista e a atividade científica. De maneira geral e muito ampla, o cientista é retratado como louco, desleixado, excêntrico e genial. A ciência, por extrapolação, também é apresentada como exótica, difícil, coisa para poucos – aqueles poucos, loucos, desleixados, excêntricos e geniais que se dispõem a trabalhar com temas por demais complexos.

Exploradas pela mídia e muito presentes em nossa sociedade, essas imagens e concepções inadequadas do cientista e da própria ciência têm se transformado gradativamente em mitos. E, como todo mito, passaram a induzir o comportamento e a inibir o questionamento e o livre pensar, inclusive dos professores de ciências.

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