terça-feira, 6 de julho de 2010

Ciência pra quê

(O Povo) É de conhecimento, de descoberta, de experimento, de explicações. É de ciência que estamos falando. Não é preciso muito para fazer com que o assunto chegue mais próximo de nós de uma maneira mais criativa e estimulante. Afinal, a ciência está até no mais simples equipamento e fica tudo tão mais fácil quando entendemos como aquilo funciona. Perto do Dia Nacional da Ciência, lembremos o quanto o tema é importante na vida de todos e de cada um e como pode ser prazeroso aprender praticando

Não é preciso pensar muito para constatar. Basta olhar à volta e perceber. A ciência está no computador que usamos todo dia para trabalhar e estudar, no aparelho celular multifuncional que liga, toca, fotografa e filma, no cinema 3D que quase nos coloca dentro da cena. Também no remédio que ameniza a enxaqueca insistente, no peso que a gente puxa na academia e nas mudanças climáticas que fazem um aqui sofrer com a quentura enquanto o outro lá padece com o aguaceiro. É a ciência que move cada processo desse e, entendendo como cada um funciona, fica bem mais fácil saber como a atividade científica mexe com nossas vidas. Afinal, os pesquisadores ensinam: a ciência nasceu para ser prática.

Na próxima quinta-feira, 8 de julho, é comemorado o Dia Nacional da Ciência. Recorrendo à etimologia, descobrimos que ciência surge do latim, scientia, que, em bom português, quer dizer “conhecimento”. É com esse princípio básico que os cientistas trabalham. Seja nas ciências exatas, seja nas humanas, seja nas biológicas. O método científico é o que caracteriza algo ser ‘ciência’. É preciso esse algo ser observado e testado para, então, ser refutado ou confirmado.

O professor José Jackson Coelho, pró-reitor de pós-graduação e pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (Uece), é enfático: “Não existe nada que as pessoas usem que não tenha ciência”. É um dos modos de produção do conhecimento (olha como faz sentido a origem da palavra). No entanto, antes de ela existir, havia outros modos que ditavam as explicações.

O senso comum talvez seja o mais antigo deles. É aquilo que todo mundo sabe, por mais que não entenda o porquê. Daí, é necessário haver algum acontecimento para percebermos que aquele conhecimento do senso comum precisa ser experimentado, testado. Como a maçã cair na cabeça do cientista Isaac Newton e o levar a formular a teoria da gravidade. Ou como alguém topar em uma pedra para descobrir que aquele movimento dói que só. “A experiência é como um retrovisor. Só mostra o que ficou para trás, o passado. Por isso, tudo precisa ser testado”, cita o professor.

Além do senso comum, a religião se torna fonte de explicação. O que não é o objetivo da arte, por exemplo. Ela não está interessada em afirmar o que é verdadeiro ou não. Surge também a filosofia, que tem como eixo a lógica e a ética. E só, então, aparece a ciência. E não foi fácil. Cientistas morreram nas fogueiras, foram tratados com repúdio. Como romperam com várias ideias e muitos dogmas, acabaram condenados.

Caracterizada pela objetividade e pelo rigor, a ciência seguiu, dividindo-se em áreas bem distintas. A humana, a biológica ou a exata se unem no caráter científico. O certo é que a ciência se manteve, em seus diversos campos, com seus diversos experimentos. E tem ajudado, em muitos casos, a fazer nossas vidas bem melhores.

E-Mais
O método científico é o que caracteriza a ciência - seja ela exata, seja biológica, seja humana.
Basicamente, o método é objetivo. Isso significa que algo a ser observado tem de ser verificado por várias pessoas. Não pode ser observado por uma só.

Também é baseado em testes, em experiências que comprovem uma determinada lei.

O método científico é rigoroso. As observações e experiências são realizadas com muita precisão.

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