sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Antídoto contra pseudociências

Educadora recorre a sugestões de Carl Sagan para propor o ensino de ciências como método de raciocínio crítico. Desconfiar de ideias facilmente vendáveis é ferramenta básica de auxílio a professores.


(Ciência Hoje) Não é de hoje a preocupação dos cientistas com as pseudociências – aquela panaceia de falsos conhecimentos que apenas aparentam usar os métodos da ciência, valem-se de uma linguagem que também se aproxima da científica, mas que, quando examinados à luz do rigor da evidência e da boa argumentação, caem por terra.

Ainda na década de 1990, o físico e astrônomo Carl Sagan, em seu agora já clássico livro O mundo assombrado pelos demônios – a ciência vista como uma vela no escuro (Companhia das Letras, 2006), alertava-nos para o risco que as pseudociências representavam e, sobretudo, para o fascínio que esses falsos (e enganadores) conhecimentos exerciam sobre as pessoas e sobre a mídia, em especial. A pseudociência, afirmou Sagan naquela oportunidade, “fervilha de credulidade”, “é mais fácil de ser inventada”, “mais fácil de apresentar ao público” e, sobretudo, eficiente, pois “fala às necessidades emocionais poderosas que a ciência frequentemente deixa de satisfazer”.

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