quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os satélites e a telecomunicação



(Astronomia Brasil) Dia 17 de maio é comemorado o Dia Internacional da Comunicação e das Telecomunicações. Desde os primórdios da humanidade a comunicação se fez necessária, gritos e gestos característicos das primeiras populações humanas evoluíram para os desenhos nas cavernas, posteriormente surgiu a escrita e depois de longos anos vieram o telégrafo, o telefone, o rádio, a televisão e a internet. Os satélites de comunicação são, sem dúvida, uma das mais importantes invenções que auxiliaram no processo de aperfeiçoamento desses meios.

Os satélites são corpos que orbitam um astro de massa maior, no caso, planetas. Há satélites naturais e artificiais; os naturais são corpos celestes que tiveram, em sua maioria, origem junto aos planetas que giram ao redor (ainda existem casos de surgirem de um choque entre outros corpos e o planeta que orbitam, como aconteceu com nossa Lua ou capturados pela ação gravitacional do planeta), já os artificiais são criações humanas.

Além dos satélites de comunicação existem os militares e os científicos. Os militares, embora tenham sido idealizados com o objetivo de transmitir informações, foram e são utilizados com fins bem diferentes dos que estamos habituados, ou seja, seu uso é baseado em interesses que envolvem disputas entre países e a tecnologia empregada neles é primordialmente com o intuito de melhorar táticas de guerra e de espionagem. Os científicos são usados na exploração do espaço como um todo, nas previsões meteorológicas (consequentemente na previsão de desastres naturais, como furacões ou tempestades) e nos estudos de fenômenos físicos e químicos que acontecem na atmosfera terrestre.

A transmissão de informações para civis é feita através dos satélites de comunicação. A tecnologia é empregada em celulares; no acesso ao entretenimento por meio da televisão e do rádio, o qual é feito, atualmente, cada vez mais com qualidade e baixo custo; na navegação e no posicionamento de navios e aviões; entre outros. Graças a eles, a telecomunicação se torna mais acessível e vantajosa e a distância não é mais um problema para a aquisição de informações rápidas e até mesmo no surgimento de relações pessoais.

Satélites Geoestacionários
Os satélites de comunicação são na sua grande maioria do tipo Geoestacionários.

São assim denominados por serem colocadas em uma órbita sobre o equador de tal forma que o satélite tenha um período de rotação igual ao do nosso planeta Terra, ou seja, 24 horas. Com isso a velocidade angular de rotação do satélite se iguala à da Terra e tudo se passa como se o satélite estivesse parado no espaço em relação a um observador na Terra.

Para que um satélite entre em órbita é necessário que atinja uma velocidade de pelo menos 28.800 Km/h. Com essa velocidade, se posicionarmos o satélite a 36.000 Km de altitude, acima do equador, ele ficará numa órbita geoestacionária.

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) dividiu o espaço geoestacionário em 180 posições orbitais, cada uma separada da outra de um ângulo de 2°. O Brasil pleiteou 19 posições orbitais junto à UIT. Destas, atualmente sete se encontram designadas para uso dos operadores brasileiros (Star One, Loral e Hispasat).

O satélite, do ponto de vista de transmissão é uma simples estação repetidora dos sinais recebidos da Terra que são detectados, deslocados em freqüência, amplificados e retransmitidos de volta à Terra. Um satélite típico é composto de uma parte comum (“bus”) onde se encontram as baterias, painéis solares, circuitos de telemetria e a parte de propulsão. Além do “bus” temos a carga útil (“payload”) composta essencialmente dos circuitos repetidores, denominados “transponders”.
Curiosidade:

Links:
BrasilSAT

Artigo VSAT

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