Ganem aborda a importância do espaço em palestra na 4ª CNCTI
(AEB / Panorama Espacial) O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, participou nesta sexta-feira (28) da sessão paralela “Espaço, Defesa e Segurança Nacionais”, na sessão plenária 5: Democratização e Cidadania, da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). Ganem abordou o Programa Espacial Brasileiro.
Para o presidente da AEB, no Brasil, o investimento em espaço não é apenas uma questão de defesa e soberania. “A pesquisa científica, o ensino à distância, notícias online e até mesmo a transmissão da Copa do Mundo em tempo real, sem o espaço, não existiriam”, destacou. “Só em 2008, a atividade espacial mundial, comercial e de governo, movimentou U$ 257 bilhões”, comentou.
Segundo Carlos Ganem, os gargalos nessa área no país ainda são muitos. No entanto, ele avalia que algumas ações atuais podem contribuir para modificar esse quadro. O dirigente citou o edital de bolsas de apoio a projetos voltados à fixação, formação e capacitação de especialistas para o setor espacial, lançado este mês pela Agência e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ação, que na sua opinião, poderá diminuir o déficit de especialistas no Programa Espacial Brasileiro.
A sessão foi presidida pelo diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Eugenius Kaszkurewicz. O diretor informou que a instituição investiu nos últimos cinco anos R$ 1 bilhão em segurança e defesa.
Defesa - A apresentação seguinte foi ministrada pelo major-brigadeiro do Ar, Álvaro Knupp, do Ministério da Defesa, que apresentou o Plano de Ciência e Tecnologia para o setor de defesa. De acordo com ele, um dos objetivos da Pasta é o desenvolvimento de sensores e outras tecnologias para o monitoramento dos oceanos e do tráfego aéreo. Knupp relatou ainda que o Ministério da Defesa pretende abrir espaço para que a sociedade civil e a indústria participem no desenvolvimento das ações de C&T voltadas à defesa e à segurança nacionais.
Inpe – Já o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e relator da sessão, Gilberto Câmara ressaltou que o “futuro da tecnologia espacial agrega valor à economia do conhecimento da natureza”, afirmou. Como o Brasil é líder em desenvolvimento sustentável, Câmara acredita que ao se investir em tecnologia espacial, "o Brasil será o primeiro país de clima tropical desenvolvido do século XXI”.
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